Qual o sentido dos jogos olímpicos se não mexer com nossas emoções?
A cada prova, a cada conquista, a cada medalha, a cada momento especial vivemos um turbilhão de arrepios que nos iguala em sofrimento: atletas e torcedores.
E Natália Falavigna nos proporcionou momentos como estes, na madrugada de hoje. Ela que já tinha beliscado a sonhada medalha em Atenas, quando foi quarta, entrou no tatame para ganhar. E ganhou!
Perdendo na hora certa, na semi-final, nossa atleta foi para a decisão de terceiro lugar com postura de campeã. Estava estampado no semblante que aquele bronze seria dela – e foi uma surra. A atleta sueca não teve chances contra o ímpeto de nossa menina dos chutes bronzeados.
Agora, para os que acham que fazemos piadas aqui no blog deixo uma pergunta: não devemos comemorar um bronze conquistado com esta garra?
Eu acho que devemos. Comemora, Brasil! Já são 8 bronzes, fôlego no nosso sprint rumo à meta.